Antes de comemorarmos o Dia Internaiconal das Mulheres, precisamos refletir, pasmem, sobre as mulheres. Desculpem afirmar o óbvio. Mas é tão comum que a relaidade venha bater a nossa porta e nos provas por A mais B que não pensamos sobre o que fazemos. Precisamo também olhar para nós mesmos afim de olharmos melhor para os outros. Precisamo pensar um pouconos padrões de beleza antes de a elogiarmos. Precisamos pensar um pouco sobre as mulheres, insisto, antes que possamos comemorar seu dia. Um pouco de reflexão antes de sairmos às ruas nos faria muito bem.
Temos dificuldade em adotar padrões de beleza qeu venham do autoconhecimento. Aceitamso padrões impostos por outros de fora para dentro, que tem pouco ou nada a ver com a personalidade, com as características ou experiência de cada pessoa. Para mulheres e para homens igualmente. Parte do negócio é promover a insatisfação e a baixa auto-estima e - claro - o consumo como solução. Não é difícil ver quem ganha e quem perde nesse jogo.
Quando isso acontece, expressamos nossa relação conosco, com nossos corpos, com outras pessoas, com a vida. Uma relação saudável conosco depende de nos conhecermos, nos aceitarmos e nos construirmos. A relaçõa saudável como outro depende de conseguirmos, verdadeiramente, ouvi-lo e aceitá-lo. A tentativa constante de projetar uma imagem diferente da relaidade é expressão de uma relação de conflito.Se tentamos, a todo custo, construir um corpo ou uma imagem qeu não são condizentes com quem somos. Se cada um não tem uma relação madura e consciente consigo mesmo, essa relação se repete com os outros e, no limite, com a vida. No Dia Internacional da Mulher, é imposs[ivel não pensar em como tudo isso também é referência para a situa;áo das mulheres no mundo. Há padrões de beleza impostos tanto para a beleza quanto para as relações de gênero que se repetem e se reforçam. Mas, sinceramente, separar essas dinâmicas e se iludir e reforçá-las. A sociedade - essa mesma composta por mim, por você e por todo mundo e no mundo inteiro - determina como tratamos a beleza e como tratamos as mulheres.
Numa ironia cruel e doentia, no mundo das mulheres é onde existe menos beleza. Casos de agressões, assassinatos, estupros, mutilações, escravidão, abuso sexual acontecem aos milhões. As mulheres são literalmente massacradas. No dia-a-dia, temos pouco contato com essa realidade ou fechamos os olhos impunemente. Fica ridículo falar em beleza. Mas acontece que os mecanismos são complementares. Desde as piadinhas supostamente inocentes até o "niguém mete a colher", nos fazemos cúmplices. Essa nossa postura - inclusive nossa hipocrisia - está nas conversas com os amigos, nos programas de TV, nas nossas puladas de cerca, no "essa mulher é minha!" Minha? Como se nõa bastasse o tratamento extremo de objeto - que desconhece sentimentos, vontades, biografia, personalidade - ainda há propriedade? Tem gente que quer fazer desse mundo um concurso de beleza ao avesso. Não tem nada de bonito nisso.
Precismos é olhar mais para nós mesmos, indivíduos e sociedade. Homens e mulheres, todos nós. Preciamos pensar na criação de nossos filhos, nas questões da gravidez, do aborto, do regime de bens no casamento, na independência financeira; na relação com o próprio corpo, com o sexo, com o prazer. Sem concessões, sem favores. Somos iguais. Os homens não estão perdendo nada porque as mulheres não são deles. As mulheres não estáo conquistando nada porque já são suas. Precisamos nos encarar, nos questionarmos e nos modificarmos - cada um a si mesmo e uns aos outros - ao invés de ficarmos no espelho, espelho meu.
Temos dificuldade em adotar padrões de beleza qeu venham do autoconhecimento. Aceitamso padrões impostos por outros de fora para dentro, que tem pouco ou nada a ver com a personalidade, com as características ou experiência de cada pessoa. Para mulheres e para homens igualmente. Parte do negócio é promover a insatisfação e a baixa auto-estima e - claro - o consumo como solução. Não é difícil ver quem ganha e quem perde nesse jogo.
Quando isso acontece, expressamos nossa relação conosco, com nossos corpos, com outras pessoas, com a vida. Uma relação saudável conosco depende de nos conhecermos, nos aceitarmos e nos construirmos. A relaçõa saudável como outro depende de conseguirmos, verdadeiramente, ouvi-lo e aceitá-lo. A tentativa constante de projetar uma imagem diferente da relaidade é expressão de uma relação de conflito.Se tentamos, a todo custo, construir um corpo ou uma imagem qeu não são condizentes com quem somos. Se cada um não tem uma relação madura e consciente consigo mesmo, essa relação se repete com os outros e, no limite, com a vida. No Dia Internacional da Mulher, é imposs[ivel não pensar em como tudo isso também é referência para a situa;áo das mulheres no mundo. Há padrões de beleza impostos tanto para a beleza quanto para as relações de gênero que se repetem e se reforçam. Mas, sinceramente, separar essas dinâmicas e se iludir e reforçá-las. A sociedade - essa mesma composta por mim, por você e por todo mundo e no mundo inteiro - determina como tratamos a beleza e como tratamos as mulheres.
Numa ironia cruel e doentia, no mundo das mulheres é onde existe menos beleza. Casos de agressões, assassinatos, estupros, mutilações, escravidão, abuso sexual acontecem aos milhões. As mulheres são literalmente massacradas. No dia-a-dia, temos pouco contato com essa realidade ou fechamos os olhos impunemente. Fica ridículo falar em beleza. Mas acontece que os mecanismos são complementares. Desde as piadinhas supostamente inocentes até o "niguém mete a colher", nos fazemos cúmplices. Essa nossa postura - inclusive nossa hipocrisia - está nas conversas com os amigos, nos programas de TV, nas nossas puladas de cerca, no "essa mulher é minha!" Minha? Como se nõa bastasse o tratamento extremo de objeto - que desconhece sentimentos, vontades, biografia, personalidade - ainda há propriedade? Tem gente que quer fazer desse mundo um concurso de beleza ao avesso. Não tem nada de bonito nisso.
Precismos é olhar mais para nós mesmos, indivíduos e sociedade. Homens e mulheres, todos nós. Preciamos pensar na criação de nossos filhos, nas questões da gravidez, do aborto, do regime de bens no casamento, na independência financeira; na relação com o próprio corpo, com o sexo, com o prazer. Sem concessões, sem favores. Somos iguais. Os homens não estão perdendo nada porque as mulheres não são deles. As mulheres não estáo conquistando nada porque já são suas. Precisamos nos encarar, nos questionarmos e nos modificarmos - cada um a si mesmo e uns aos outros - ao invés de ficarmos no espelho, espelho meu.
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