Mônica Nunes atacou novamente compartilhando sua experiência, sensibilidade e indignação com quem quiser - ou tiver coragem... No texto R$0,05, publicado no Mais Um Online, ela nos convida a pensar na relação com o outro, com o lixo e esse ponto azul no universo que chamamos de lar...dá-lhe, Mônica!
"Não sei por onde ele anda...
Sei que durante um bom tempo, ouvir o seu bom dia logo de manhã era muito animador. Se por um lado, a vida não o havia presenteado com aquisição de bens materiais ou estudos, ele colaborava com este planeta de uma forma merecedora de todo o respeito da minha parte.
A ausência de dentes, o corpo frágil, a falta de uma água-de-colônia, o uso de roupas maltrapilhas, a lida diária com o lixo, passava de longe a idéia de que ele também poderia ser sujo...
Mas a conviviência diária me fez enxergar que "as aparências enganam" e que aquele migrante desempenhava um papel importantíssimo para a conservação deste planeta. Ele conseguia sorrir, demonstrar gentileza todos os dias contagiando a todos.
Incansavelmente separava o que conseguia recolher. No final do dia se despedia desejando boa tarde e fica com Deus! Cheguei a ouvir comentários preconceituosos quando permiti que ele ficasse ali, naquele espaço, num lote considerado por muitos como muito valorizado."
Clique aqui para ver o artigo completo.
"Não sei por onde ele anda...
Sei que durante um bom tempo, ouvir o seu bom dia logo de manhã era muito animador. Se por um lado, a vida não o havia presenteado com aquisição de bens materiais ou estudos, ele colaborava com este planeta de uma forma merecedora de todo o respeito da minha parte.
A ausência de dentes, o corpo frágil, a falta de uma água-de-colônia, o uso de roupas maltrapilhas, a lida diária com o lixo, passava de longe a idéia de que ele também poderia ser sujo...
Mas a conviviência diária me fez enxergar que "as aparências enganam" e que aquele migrante desempenhava um papel importantíssimo para a conservação deste planeta. Ele conseguia sorrir, demonstrar gentileza todos os dias contagiando a todos.
Incansavelmente separava o que conseguia recolher. No final do dia se despedia desejando boa tarde e fica com Deus! Cheguei a ouvir comentários preconceituosos quando permiti que ele ficasse ali, naquele espaço, num lote considerado por muitos como muito valorizado."
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