Dinheiro não é o problema, é a solução. Já estamos acostumados a ouvir essa frase como resposta às reclamações de falta de dinheiro. É verdade, na maioria dos casos, que a falta de dinheiro até pode se um problema mas não o dinheiro em si. Por isso a frase serve para meu propósito. Mas há muitos casos em que o problema também não é a falta de dinheiro. No limite, nem a falta de acesso a recursos em geral – mesmo que não sejam financeiros. Muito do que gostaríamos não acontece por falta de muitos fatores, não por falta de dinheiro.
Antes de precisamos de dinheiro para realizarmos qualquer coisa, precisamos de vontade. A primeira condição para agir é ter uma idéia e querer, verdadeiramente, transformá-la em realidade. Não é preciso ter uma idéia revolucionária, inovadora, genial. Para esse ponto em que estamos no argumento, primeiro é preciso querer realizar algo. Mas querer mesmo e se dispor a fazer acontecer, assumir a responsabilidade, cumprir as tarefas. Para qualquer projeto, primeiro é preciso querer e é preciso trabalhar. Mesmo com o dinheiro à disposição, sem vontade e trabalho, nada vai acontecer.
Querendo, é preciso se organizar. Nossa capacidade executiva é limitada. Até podemos pensar que “não há limites para o potencial humano” – o que é verdade quando conseguimos alocar os recursos nas medidas e locais certos, estimular a colaboração entre agentes diferentes, contornar obstáculos e gerenciar os riscos. Planejamento básico mesmo: o que fazer, como, quem, quando, quanto vai custar. Organizar-se, organizar as pessoas que querem e vão trabalhar junto, organizar essas idéias para que outros possam compreendê-las, apoiá-las, comprá-las. Com uma idéia na cabeça, disposição para trabalhar e organização, vamos em busca dos recursos de que vamos precisar.
Pensando um pouco, fica claro que é preciso mais do que dinheiro. Entendemos que vamos precisar de tecnologia, ferramentas, máquinas, todo tipo de insumos; vamos precisar de quem coordene, de pessoal operacional, de terceirizados, de consultores, de gente com capacidade e de gente que será treinada. Entendemos também que vamos precisar ter acesso a esses recursos mas não precisamos desenvolver a tecnologia, produzir os próprios insumos ou desenvolver todas as competências. Pensando, é possível ver que mais do que dinheiro, é preciso ter acesso aos recursos.
Recursos na mão e vontade de transformar uma idéia em realidade por meio de ações planejadas criam a necessidade urgente de gerenciar tudo isso. Sob risco de por tudo a perder, a ação focada com o olhar próximo e atento se torna obrigatória. O princípio é muito simples: saber de onde saiu, aonde quer chegar e como vai fazer o caminho. Acelerador, freio, volante, retrovisores, 60 quilômetros em uma hora – qualquer um entende a relação entre essas idéias. Aplicá-las exige treinamento, disciplina, atenção para que todo o resto não se perca.
Mas “o resto”, nesse caso, é tudo. Na verdade, somos um dos povos mais criativos e empreendedores do mundo; temos conhecimento e tecnologia; temos quantidades enormes de mão de obra e muita gente trabalhando para sua qualificação inclusive nos níveis gerenciais. Aos poucos estamos aprendendo a planejar e gerenciar inclusive no setor público e no terceiro setor. Dinheiro? Há quem se preocupe em querer dinheiro sem trabalhar por ele, sem contrapartidas, sem transparência e sem prestação de contas. Há quem não se preocupe em usá-lo bem. Os editais de seleção de projetos públicos, as sobras orçamentárias e denúncias de corrupção são apenas algumas provas disso. Há quem não se incomode em não trabalhar e fazer por merecer. Há quem prefira esmola a salário, doação a renda, dependência a auto-sustentabilidade. Há quem queira mesmo é não fazer nada e continuar repetindo: “ah se eu tivesse dinheiro”.
Antes de precisamos de dinheiro para realizarmos qualquer coisa, precisamos de vontade. A primeira condição para agir é ter uma idéia e querer, verdadeiramente, transformá-la em realidade. Não é preciso ter uma idéia revolucionária, inovadora, genial. Para esse ponto em que estamos no argumento, primeiro é preciso querer realizar algo. Mas querer mesmo e se dispor a fazer acontecer, assumir a responsabilidade, cumprir as tarefas. Para qualquer projeto, primeiro é preciso querer e é preciso trabalhar. Mesmo com o dinheiro à disposição, sem vontade e trabalho, nada vai acontecer.
Querendo, é preciso se organizar. Nossa capacidade executiva é limitada. Até podemos pensar que “não há limites para o potencial humano” – o que é verdade quando conseguimos alocar os recursos nas medidas e locais certos, estimular a colaboração entre agentes diferentes, contornar obstáculos e gerenciar os riscos. Planejamento básico mesmo: o que fazer, como, quem, quando, quanto vai custar. Organizar-se, organizar as pessoas que querem e vão trabalhar junto, organizar essas idéias para que outros possam compreendê-las, apoiá-las, comprá-las. Com uma idéia na cabeça, disposição para trabalhar e organização, vamos em busca dos recursos de que vamos precisar.
Pensando um pouco, fica claro que é preciso mais do que dinheiro. Entendemos que vamos precisar de tecnologia, ferramentas, máquinas, todo tipo de insumos; vamos precisar de quem coordene, de pessoal operacional, de terceirizados, de consultores, de gente com capacidade e de gente que será treinada. Entendemos também que vamos precisar ter acesso a esses recursos mas não precisamos desenvolver a tecnologia, produzir os próprios insumos ou desenvolver todas as competências. Pensando, é possível ver que mais do que dinheiro, é preciso ter acesso aos recursos.
Recursos na mão e vontade de transformar uma idéia em realidade por meio de ações planejadas criam a necessidade urgente de gerenciar tudo isso. Sob risco de por tudo a perder, a ação focada com o olhar próximo e atento se torna obrigatória. O princípio é muito simples: saber de onde saiu, aonde quer chegar e como vai fazer o caminho. Acelerador, freio, volante, retrovisores, 60 quilômetros em uma hora – qualquer um entende a relação entre essas idéias. Aplicá-las exige treinamento, disciplina, atenção para que todo o resto não se perca.
Mas “o resto”, nesse caso, é tudo. Na verdade, somos um dos povos mais criativos e empreendedores do mundo; temos conhecimento e tecnologia; temos quantidades enormes de mão de obra e muita gente trabalhando para sua qualificação inclusive nos níveis gerenciais. Aos poucos estamos aprendendo a planejar e gerenciar inclusive no setor público e no terceiro setor. Dinheiro? Há quem se preocupe em querer dinheiro sem trabalhar por ele, sem contrapartidas, sem transparência e sem prestação de contas. Há quem não se preocupe em usá-lo bem. Os editais de seleção de projetos públicos, as sobras orçamentárias e denúncias de corrupção são apenas algumas provas disso. Há quem não se incomode em não trabalhar e fazer por merecer. Há quem prefira esmola a salário, doação a renda, dependência a auto-sustentabilidade. Há quem queira mesmo é não fazer nada e continuar repetindo: “ah se eu tivesse dinheiro”.
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