"Os pontos turísticos de Patrocínio". Esse era o tema de um questionário que alguns alunos respondiam dias atrás para cumprirem uma tarefa escolar. Notei que todos escolheram os mesmo lugares: Casa da Cultura, imagem do Cristo no alto da serra e a Praça da Matriz. Não que esses não sejam lugares bonitos e interessantes, embora estejam atualmente abandonados, mas reparei que nenhum citou a Feira de Artesanato da Praça Santa Luzia, que acontece aos domingos à tarde.
Fiquei pensando se não conheciam ou se esqueceram de mencionar. Seria um dos primeiros lugares para o qual eu levaria alguém. Principalmente pela parte gastronômica. Aquelas pamonhas e caldo de milho verde preparados pelo atencioso Rubens Fernando, sem dúvida, é o fim de qualquer dieta. Além é claro, das deliciosas tortas, licores, bombons e outras muitas opções para presentear, que os outros expositores oferecem a cada domingo. Sabemos que a maior feira livre da América Latina é a de Belo Horizonte que acontece também aos domingos na Avenida Afonso Pena. Só que lá a feira começa nas primeiras horas do dia e vai até as 14h. E essa feira começou como a daqui em uma pequena praça.
Talvez, em alguns anos, a nossa feirinha se transforme em um ponto de referência ou pelo menos um lugar onde as pessoas possam se encontrar para apreciar o final da tarde, encontrar os amigos e ver a fonte luminosa. Um dia de feira é um dia de festa ainda com o mesmo objetivo de séculos atrás: aproveitar o domingão não só para o comércio mas para consagrar o repouso e se preparar para o dia seguinte.
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