É comum os escritores usarem um pseudônimo para assinarem seus textos ou possuírem vários heterônimos como fez Fernando Pessoa, que criou três vozes distintas para tentar traduzir o que lhe passava pela alma, e a cada uma deu um tom e uma personalidade: Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caieiro.
Já o escritor Júlio Cesar de Melo e Sousa, que escreveu durante anos usando o codinome Malba Tahan, que também era um personagem criado por ele, teve o direito de ter seu pseudônimo registrado em sua carteira de identidade, concedido pelo então presidente Getúlio Vargas.
Chico Buarque de Holanda compôs três músicas sob o epíteto de Julinho da Adelaide, para se esconder dos censores do regime militar, além de ter escrito várias canções usando o “eu” feminino para melhor expressar seu lado feminino ou mostrar o quanto entendia as mulheres...
Aqui em Patrocínio temos um cronista-blogueiro que assina seus textos com seu nome original: Rodrigo Bonfim. Porém, a foto que ilustra sua coluna no Jornal Folha de Patrocínio, é a imagem de uma pessoa que de modo algum se parece com o autor. Ao conhecermos pessoalmente o Rodrigo Bonfim, fica a pergunta no ar: Quem é aquele senhor do jornal?
Penso que deve ser algo assim como a identidade secreta dos super-herois, principalmente os que trabalham em jornais, como o Peter Parker, do Clarim Diário e o Clark Kent, do Planeta Diário. Se bem que nem o Clark Kent conseguiu uma foto tão boa assim para publicar no Planeta Diário. Deve ter sido por isso que a Lois Lane descobriu que ele era o Super- Homem.
Mas não se preocupe Rodrigo, seu segredo está bem guardado. Não revelarei a ninguém quem é o Senhor do jornal.
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