Mônica Nunes
O homem branco se apegava a posse de terras, título, brasão e ouro.
O homem negro se apegava ao sonho da liberdade, ao fim da escravidão.
O homem branco acreditava que quanto mais doações fizesse em vida para a igreja local uma vez morto o céu seria alcançado facilmente.
O homem negro acreditava que por maior que fosse a dor da escravidão a fé e a resistência eram duas fortalezas, dois suportes, dois esteios.
O homem branco se deixava contaminar por uma coisa aqui outra ali, mudava fácil a opinião.
O homem negro não se afastava dos ensinamentos dos antepassados, das crenças, das tradições, a música, da fé em Nossa Senhora do Rosário.
Ah Nossa Senhora do Rosário, protetora dos escravos, dos pobres e sofredores!
Ah Nossa Senhora do Rosário com seu manto protetor acalentou o sofrimento, libertando a alma e promovendo a união!
Ah Nossa Senhora do Rosário preferistes os homens negros e o fizestes reis, ouvistes teu canto e veio a retidão!
Ecoa de longe o chamado: “Branco ia para a missa, negro é que carregava / Se dissesse alguma coisa, de chicote ele apanhava / Branco reza na igreja, negro reza na senzala. "Senhor padre, abra a porta, que o negro quer entrar.
Entoando o canto de lamento, pedindo ao padre para abrir a porta da Igreja, uma vez que Deus é Pai de todos, a irmandade do Rosário se organizou, originando os congadeiros que são bantu-descendentes do Congo, da Angola e de Moçambique, regiões colonizadas por Portugal, preservando a memória da África bantu.
Dia 20/11/2009 na Praça Santa Luzia às 19 horas ao som dos tambores, com a presença de vários grupos de Congado será celebrada a primeira MISSA CONGA aqui em Patrocínio. Coincidentemente no dia que se comemora ao dia da Consciência Negra. Lembrando o dia em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, um dos principais símbolos da resistência negra à escravidão.
Mas neste dia 20 de novembro deveríamos refletir sobre todo tipo de discriminação seja contra a mulher, o idoso, o usuário, a etnia, o portador de necessidade especial, o analfabeto, o doente psiquiátrico... puxa vida ainda existe tanta discriminação e tanto o que fazer!
De longe escuto “Esses pretos se soubessem / a força que o negro tem / não atoleravam/ cativeiro de ninguém."
O homem branco se apegava a posse de terras, título, brasão e ouro.
O homem negro se apegava ao sonho da liberdade, ao fim da escravidão.
O homem branco acreditava que quanto mais doações fizesse em vida para a igreja local uma vez morto o céu seria alcançado facilmente.
O homem negro acreditava que por maior que fosse a dor da escravidão a fé e a resistência eram duas fortalezas, dois suportes, dois esteios.
O homem branco se deixava contaminar por uma coisa aqui outra ali, mudava fácil a opinião.
O homem negro não se afastava dos ensinamentos dos antepassados, das crenças, das tradições, a música, da fé em Nossa Senhora do Rosário.
Ah Nossa Senhora do Rosário, protetora dos escravos, dos pobres e sofredores!
Ah Nossa Senhora do Rosário com seu manto protetor acalentou o sofrimento, libertando a alma e promovendo a união!
Ah Nossa Senhora do Rosário preferistes os homens negros e o fizestes reis, ouvistes teu canto e veio a retidão!
Ecoa de longe o chamado: “Branco ia para a missa, negro é que carregava / Se dissesse alguma coisa, de chicote ele apanhava / Branco reza na igreja, negro reza na senzala. "Senhor padre, abra a porta, que o negro quer entrar.
Entoando o canto de lamento, pedindo ao padre para abrir a porta da Igreja, uma vez que Deus é Pai de todos, a irmandade do Rosário se organizou, originando os congadeiros que são bantu-descendentes do Congo, da Angola e de Moçambique, regiões colonizadas por Portugal, preservando a memória da África bantu.
Dia 20/11/2009 na Praça Santa Luzia às 19 horas ao som dos tambores, com a presença de vários grupos de Congado será celebrada a primeira MISSA CONGA aqui em Patrocínio. Coincidentemente no dia que se comemora ao dia da Consciência Negra. Lembrando o dia em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, um dos principais símbolos da resistência negra à escravidão.
Mas neste dia 20 de novembro deveríamos refletir sobre todo tipo de discriminação seja contra a mulher, o idoso, o usuário, a etnia, o portador de necessidade especial, o analfabeto, o doente psiquiátrico... puxa vida ainda existe tanta discriminação e tanto o que fazer!
De longe escuto “Esses pretos se soubessem / a força que o negro tem / não atoleravam/ cativeiro de ninguém."
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