Até algum tempo atrás os pequenos produtores, sobretudo da região do Cerrado, sentiam-se à margem de alguns benefícios oferecidos, e conseguidos, aos médios e grandes cafeicultores. Tendo geralmente o cultivo em sua propriedade nos moldes da agricultura familiar, esses produtores têm culturas diversificadas, produzindo assim um volume menor de cada produto.
Há pouco mais de dois anos a realidade desta classe de cafeicultores na região de Patrocínio vem mudando, com a criação do NUCOOPP – Núcleo Cooperativista dos Pequenos Produtores, esses recebem uma atenção direcionada em armazenagem, comercialização nos mercados físico e futuro, assistência técnica, acesso facilitado a crédito e insumos. Desta forma, com o apoio das três cooperativas do convênio, Expocaccer, COOPA e SICOOB COOPACREDI, os pequenos produtores perceberam que juntos é possível vencer as adversidades do mercado e que em conjunto, contando com o apoio das cooperativas, Federação dos Cafeicultores do Cerrado, SEBRAE e Secretaria Municipal de Agricultura, podem ir mais longe do que, individualmente, supunham.
A certificação
O grande passo que esses pequenos produtores almejam dar é rumo ao mercado externo. Buscando exportarem seu produto, esses cafeicultores identificaram a necessidade de possuírem um selo de certificação, assegurando ao mercado as boas práticas agrícolas e a qualidade de seu café, e neste contexto surgiu a busca pela certificação Fairtrade (Comércio Justo). Esta certificação representa uma iniciativa que une responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para pequenos e médios produtores. Trata-se de uma parceria entre produtores e consumidores para auxiliar os primeiros a ultrapassarem as dificuldades enfrentadas e com isso aumentar seu acesso ao mercado, promover seu desenvolvimento sustentável e garantir estabilidade financeira.
(...)
Esta certificação utiliza o mecanismo de grupos. Contudo, não havia dentro do Sistema Café do Cerrado um grupo específico de pequenos produtores formado para este fim e foi então que a ideia de criar uma associação própria para buscar a certificação Fairtrade se mostrou atraente e carregada de novas possibilidades para esta classe.
A associação
(...)
A principal característica da APPCER é que ela surgiu dentro do Sistema Café do Cerrado e com isso ela é considerada a sétima associação. Este fato é extremamente positivo e inovador, pois descarta a necessidade de que haja outras associações de pequenos produtores dentro dos 55 municípios do Sistema para buscarem o selo Fairtrade, a APPCER é válida para toda a região do Café do Cerrado. Sendo assim, serão criados núcleos nos municípios e estes núcleos serão coordenados pela APPCER. A Federação vê nesta nova associação uma forma eficaz de aproximação dos pequenos produtores, isto fecha a grande necessidade que a região tem de ter uma associação para esta classe.
O grande parceiro desta iniciativa é o SEBRAE, cujo analista do órgão, responsável pelos projetos do Café do Cerrado, Marcos Geraldo Alves, já vislumbra o sucesso do empreendimento. “O Café do Cerrado é uma das regiões que tem maior atuação do SEBRAE e este ano iniciamos o projeto Fairtrade Café do Cerrado, cujo objetivo central é preparar os pequenos produtores da região para inserção no mercado externo de maneira justa e diferenciada. Temos excelentes resultados em outras regiões de Minas e pelo trabalho realizado pelo consultor do SEBRAE na adequação dos produtores de nossa região, acredito que no Cerrado, mais uma vez, teremos excelentes resultados.”
Para ler a notícia completa, clique aqui.
Há pouco mais de dois anos a realidade desta classe de cafeicultores na região de Patrocínio vem mudando, com a criação do NUCOOPP – Núcleo Cooperativista dos Pequenos Produtores, esses recebem uma atenção direcionada em armazenagem, comercialização nos mercados físico e futuro, assistência técnica, acesso facilitado a crédito e insumos. Desta forma, com o apoio das três cooperativas do convênio, Expocaccer, COOPA e SICOOB COOPACREDI, os pequenos produtores perceberam que juntos é possível vencer as adversidades do mercado e que em conjunto, contando com o apoio das cooperativas, Federação dos Cafeicultores do Cerrado, SEBRAE e Secretaria Municipal de Agricultura, podem ir mais longe do que, individualmente, supunham.
A certificação
O grande passo que esses pequenos produtores almejam dar é rumo ao mercado externo. Buscando exportarem seu produto, esses cafeicultores identificaram a necessidade de possuírem um selo de certificação, assegurando ao mercado as boas práticas agrícolas e a qualidade de seu café, e neste contexto surgiu a busca pela certificação Fairtrade (Comércio Justo). Esta certificação representa uma iniciativa que une responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para pequenos e médios produtores. Trata-se de uma parceria entre produtores e consumidores para auxiliar os primeiros a ultrapassarem as dificuldades enfrentadas e com isso aumentar seu acesso ao mercado, promover seu desenvolvimento sustentável e garantir estabilidade financeira.
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Esta certificação utiliza o mecanismo de grupos. Contudo, não havia dentro do Sistema Café do Cerrado um grupo específico de pequenos produtores formado para este fim e foi então que a ideia de criar uma associação própria para buscar a certificação Fairtrade se mostrou atraente e carregada de novas possibilidades para esta classe.
A associação
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A principal característica da APPCER é que ela surgiu dentro do Sistema Café do Cerrado e com isso ela é considerada a sétima associação. Este fato é extremamente positivo e inovador, pois descarta a necessidade de que haja outras associações de pequenos produtores dentro dos 55 municípios do Sistema para buscarem o selo Fairtrade, a APPCER é válida para toda a região do Café do Cerrado. Sendo assim, serão criados núcleos nos municípios e estes núcleos serão coordenados pela APPCER. A Federação vê nesta nova associação uma forma eficaz de aproximação dos pequenos produtores, isto fecha a grande necessidade que a região tem de ter uma associação para esta classe.
O grande parceiro desta iniciativa é o SEBRAE, cujo analista do órgão, responsável pelos projetos do Café do Cerrado, Marcos Geraldo Alves, já vislumbra o sucesso do empreendimento. “O Café do Cerrado é uma das regiões que tem maior atuação do SEBRAE e este ano iniciamos o projeto Fairtrade Café do Cerrado, cujo objetivo central é preparar os pequenos produtores da região para inserção no mercado externo de maneira justa e diferenciada. Temos excelentes resultados em outras regiões de Minas e pelo trabalho realizado pelo consultor do SEBRAE na adequação dos produtores de nossa região, acredito que no Cerrado, mais uma vez, teremos excelentes resultados.”
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