Dia 1o de dezembro é o Dia Mundial de Combate à Aids mas nos comportamos como se todos já soubéssemos tudo o que precisamos e o que devemos sobre a Aids. Se isso fosse verdade, os números de contaminação não continuariam crescendo nem apresentariam suas dinâmicas atuais. A situação já foi bem pior, é verdade, mas precisamos refazer algumas contas.
Uma das principais razões para o crescimento continuado da contaminação é o comportamento que nos expõe ao risco. Achamos que "nunca vai acontecer comigo" ou na minha família ou com meus amigos. Quando a informação era pouca, essa postura ajudou na explosão da contaminação. Hoje em dia, talvez seja só preconceito ou, pior, pura irresponsabilidade.
As pesquisas servem para nos alertar. A idéia de "grupos de risco" - que só serviu para reforçar preconceitos e piorar a situação - foi abandonada. Hoje pensamos em comportamento de risco. Antes achávamos que HIV era coisa de homens jovens e homossexuais e/ou usuários de drogas injetáveis. Hoje os números mostram o crescimento da infecção acima dos 40 anos para ambos os sexos e entre mulheres heterossexuais em todas as faixas etárias. Em 1985, havia 15 casos em homens para 1 caso em mulheres. Hoje a relação é de 1,5 para 1. Evidente que todas essas mulheres não contraíram o vírus do nada. Essa inversão da taxa incidência começou há dez anos, em 1998, o ano pico da doença no Brasil. O aumento do número de homens contaminados e a exposição a situações de risco é que provocaram a inversão. Grande parte das mulheres contraiu o HIV de parceiros eventuais, namorados, maridos, amantes que foram contaminados antes da relação com elas ou em relações extraconjugais. As pesquisas refletem que o comportamento é que aumenta a contaminação.
As dinâmicas e relações sociais que alimentam a doença hoje são perversos. A contaminação pode ter acontecido muito antes do casamento mas também pode acontecer naquela viagem de trabalho, numa aventura ou reeencontro de final de semana, naquela festa em que o clima esquentou, numa escapadinha qualquer.Pelas duas partes do casal. Todos que temos relações sexuais - a principal forma de contaminação - temos condições de nos protegermos e de não expormos ninguém ao risco. E a principal forma de se proteger do HIV/Aids também nos protege de todas as Doenças Sexualmente Transmissíveis, DSTs, além de ser um excelente método contraceptivo. Camisinha, lógico. Mesmo que o HIV não existisse, Hepatite B, Herpes e HPV (que pode causar câncer de colo de útero que é uma das principais causas de infertilidade e morte entre as mulheres) podem ser evitados da mesma maneira: usando preservativo. Estas e todas as outras DSTs. E, sinceramente, não dá para levar a sério qualquer comentário envolvendo papel e balas quando estamos falando de saúde e, sim, de vida e de morte.
Proteger-se é uma questão de responsabilidade. Aperto de mão, abraço, beijo na boca, masturbação, suor e lágrimas, talheres e copos, piscina, banheiro, sabonete, toalha, lençóis, nada disso transmite o vírus. E sexo com camisinha também não. Então o melhor mesmo é usar camisinha sempre. A única outra opção é teste e monogamia mas, vamos ser honestos, grande parte do mundo parece não ter topado essa idéia. Entre a infecção e sua manifestação são, em média, 8 anos. Entre a situação de risco e um exame válido são 3 meses no mínimo. As contas são simples: se há oito anos atrás você teve uma relação sexual sem camisinha, você pode ter sido contaminado sem nunca ter apresentado um único sintoma. Se depois disso, no mínimo 3 meses depois, não teve um teste negativo, você não tem certeza se foi contaminado. Caso tenha sido contaminado, pode ter infectado todo mundo com quem teve relações desprotegidas nesses mesmos oito anos. Tudo isso na média. Pode ser há mais tempo. Faça as contas, faça o teste e, na hora da festa, escolha bem a roupa que vai usar.
Uma das principais razões para o crescimento continuado da contaminação é o comportamento que nos expõe ao risco. Achamos que "nunca vai acontecer comigo" ou na minha família ou com meus amigos. Quando a informação era pouca, essa postura ajudou na explosão da contaminação. Hoje em dia, talvez seja só preconceito ou, pior, pura irresponsabilidade.
As pesquisas servem para nos alertar. A idéia de "grupos de risco" - que só serviu para reforçar preconceitos e piorar a situação - foi abandonada. Hoje pensamos em comportamento de risco. Antes achávamos que HIV era coisa de homens jovens e homossexuais e/ou usuários de drogas injetáveis. Hoje os números mostram o crescimento da infecção acima dos 40 anos para ambos os sexos e entre mulheres heterossexuais em todas as faixas etárias. Em 1985, havia 15 casos em homens para 1 caso em mulheres. Hoje a relação é de 1,5 para 1. Evidente que todas essas mulheres não contraíram o vírus do nada. Essa inversão da taxa incidência começou há dez anos, em 1998, o ano pico da doença no Brasil. O aumento do número de homens contaminados e a exposição a situações de risco é que provocaram a inversão. Grande parte das mulheres contraiu o HIV de parceiros eventuais, namorados, maridos, amantes que foram contaminados antes da relação com elas ou em relações extraconjugais. As pesquisas refletem que o comportamento é que aumenta a contaminação.
As dinâmicas e relações sociais que alimentam a doença hoje são perversos. A contaminação pode ter acontecido muito antes do casamento mas também pode acontecer naquela viagem de trabalho, numa aventura ou reeencontro de final de semana, naquela festa em que o clima esquentou, numa escapadinha qualquer.Pelas duas partes do casal. Todos que temos relações sexuais - a principal forma de contaminação - temos condições de nos protegermos e de não expormos ninguém ao risco. E a principal forma de se proteger do HIV/Aids também nos protege de todas as Doenças Sexualmente Transmissíveis, DSTs, além de ser um excelente método contraceptivo. Camisinha, lógico. Mesmo que o HIV não existisse, Hepatite B, Herpes e HPV (que pode causar câncer de colo de útero que é uma das principais causas de infertilidade e morte entre as mulheres) podem ser evitados da mesma maneira: usando preservativo. Estas e todas as outras DSTs. E, sinceramente, não dá para levar a sério qualquer comentário envolvendo papel e balas quando estamos falando de saúde e, sim, de vida e de morte.
Proteger-se é uma questão de responsabilidade. Aperto de mão, abraço, beijo na boca, masturbação, suor e lágrimas, talheres e copos, piscina, banheiro, sabonete, toalha, lençóis, nada disso transmite o vírus. E sexo com camisinha também não. Então o melhor mesmo é usar camisinha sempre. A única outra opção é teste e monogamia mas, vamos ser honestos, grande parte do mundo parece não ter topado essa idéia. Entre a infecção e sua manifestação são, em média, 8 anos. Entre a situação de risco e um exame válido são 3 meses no mínimo. As contas são simples: se há oito anos atrás você teve uma relação sexual sem camisinha, você pode ter sido contaminado sem nunca ter apresentado um único sintoma. Se depois disso, no mínimo 3 meses depois, não teve um teste negativo, você não tem certeza se foi contaminado. Caso tenha sido contaminado, pode ter infectado todo mundo com quem teve relações desprotegidas nesses mesmos oito anos. Tudo isso na média. Pode ser há mais tempo. Faça as contas, faça o teste e, na hora da festa, escolha bem a roupa que vai usar.
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