quinta-feira, 17 de março de 2011

Cidadãos, centro e cidadania

Para ler o texto da Mônica Nunes no Mais Um Online, clique aqui. Abaixo, alguns trechos de destaque:



Centro Vivo


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Por ter me envolvido com o movimento a favor da reestruturação do trânsito da Rua Cesário Alvim ouvi diferentes relatos desde a satisfação ampla e total com a implantação da mão única até o pessimismo daqueles que 'acham' que seu comércio não vai ter mais o movimento de antes.

A pergunta que escuto é: como fizemos para conseguir?

Não tem como fazer o mesmo movimento, da mesma forma. Mas, tem como fazer cada um do seu jeito dentro da necessidade local.

A questão retrata um fator até então adormecido: todo morador tem e deve participar do que acontece no seu bairro. Se alguma 'coisa' o incomoda ou ele é citado em toda campanha política por este 'problema' mas a solução não acontece é porque os meios para alcance não estão sendo buscados e perseguidos com paixão.

Sim! É preciso paixão para abraçar uma causa que envolve qualidade de vida. Que bom se em cada quarteirão alguém se prontificasse para observar, buscar e realizar ações positivas.

O fator diferencial neste movimento foi a maciça - e espontânea - divulgação através da imprensa e a persistência no projeto de implantação da reestruturação no chamado hipercentro. Eu diria que a imprensa foi o caminho menos convencional, mais prático e direto.

Uma moradora de Macaúbas acompanhou através do rádio o que aconteceu aqui. Dentro da sua analise 'Todo mundo deveria largar dos políticos e se unir uns aos outros, usando a imprensa.'

(...)

Talvez até abrace outro movimento relacionado ao Centro. Uma vez que os moradores deste espaço sugerem algumas reivindicações. O Centro continua sendo o elo entre os bairros, mas sofreu com o crescimento desordenado e a falta de projetos para revitalizá-lo.

De dia um vai e vem constante de carros e pessoas. A noite risco de assalto, arrombamentos, praticamente um deserto a não ser nos finais de semana onde o movimento se concentra em torno da Praça Santa Luzia e Honorato Borges.

Nas calçadas centrais as lixeiras apresentam falta de manutenção. E isso já faz tempo. Passe por lá e aprecie.

É frequente o tropeçar e escorregões principalmente da parte dos idosos, seja pelo lixo eliminado pelo comércio ou pelas falhas (buracos) na calçada ou entradas para carros. Bom seria a implantação, junto com a revitalização física, de um projeto cultural anual, fazendo com que os moradores saissem de casa além do domingo ou das festas religiosas.

O fato de centro ser residência de idosos deveria receber um projeto inovador voltado para o lazer, saúde e cultura.

Muito já foi falado sobre o monitoramento (câmeras) porém sem a apoio necessário. A questão dos banheiros públicos (inclusive com um abaixo assinado correndo) deve ser vista como algo necessário uma vez que mesmo a luz do sol pessoas utilizam das 'moitas' de azaleias nas praças e outros.

Quem sabe criando infraestrutura moderna para os pontos de táxi (atualmente dois) seja construído os banheiros, facilitando tanto a higiene quanto a manutenção. Os próprios motoristas do ponto poderiam ser os encarregados de gerenciar a venda da ficha para acesso e este recurso usado para gastos com produtos de limpeza e manutenção.

Como disse existe o que fazer e como fazer!

Mas, entre o espaço de pensar e traçar objetivos é preciso encontrar pessoas com disposição e paixão para tal. Que tal juntar-se a nós?

Para ler o texto completo, clique aqui.

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