quinta-feira, 28 de maio de 2009

Patrocínio se Une a Câmaras do Alto Paranaíba

As Câmaras Municipais do Alto Paranaíba terão a partir de agora, uma associação oficial. A Acampa foi fundada através de uma iniciativa de vereadores da região do Alto Paranaíba e teve a eleição da diretoria nesta quarta-feira, 27/5, em Ibiá. Dois vereadores de Patrocínio estão da diretoria da Associação.

Clique aqui para ver a notícia completa.

E se de repente...

Lembra do texto sobre a Guerrilha de Travesseiros e da idéia de "flash mob"? Um monte de gente fazendo alguma coisa inusitada no meio da rua por um curto período e rapidamente se dispersando? Tem a guerra de travesseiros, o pessoal que dança com fones de ouvido, outros que pegam o metro sem as calças e quem brinque de rouba bandeira no meio da praça.

Tem gente que acha que é coisa de gente à toa, tem quem ache que é coisa de doido. Mas tem quem ache que é uma nova forma de organização, mobilização e intervenção social. Tem ainda quem diga que, por tudo isso, é uma foma de expressão artística.

E se de repente uma galera enorme começasse a dançar e cantar no meio da estação central de trem?


quarta-feira, 27 de maio de 2009

CAP Joga Final da Amapar no Sábado

O Clube Atlético Patrocinense, CAP, disputará a final da Copa Amapar nesse sábado, 30/5, às 15h no Estádio Júlio Aguiar, contra o Coromandel. Prestigie!

Orquestra de Violas Vai a Monte Carmelo

A Orquestra de Violas de Patrocínio se apresentará no 5o Encontro de Causos e Violeiros de Monte Carmelo e Região. O encontro será realizado nos dias 5 e 6 de junho, a partir das 20h, no Clube Social Popular da cidade. A organização recolherá um litro de óleo por pessoa que será doado a entidades beneficentes. Além da Orquestra de Violas de Patrocínio, a programação conta também com a Orquestra de Coromandel, a dupla Marcos Violeiro e Cleiton Torres e a comediante Mariinha.

Informações na Casa da Cultura pelo 34 3842 5682.

Teatro de Patrocínio Ganha Mais Prêmios

Prefeitura de Patrocínio

A Secretaria Municipal de Cultura participou através da Cia Máxima de Teatro, de 21 a 24 de maio, do 3º FESCATE – Festival Carmelitano de Teatro, com dois espetáculos: “Perdas” e “Tempo de Amar”. Concorrendo com grupos de toda região e também com grupos de teatro de Goiás e São Paulo, conquistou quatro prêmios, sendo: melhor sonoplastia, com a peça “Perdas”; melhor direção para Flávio Arvelos na peça “Tempo de Amar”; melhor texto adaptado para “Tempo de Amar”, e melhor ator para Flávio Arvelos em “Perdas”. O FESCATE é o mais importante festival de Teatro de nossa região e a Cia Máxima de Teatro todos anos conquista premiações nas edições do Fescate, demonstrando assim a força da cultura patrocinense.

Orquestra de Viola na Fenamilho

Prefeitura de Patrocínio

No dia 24 de maio a Orquestra de Violeiros de Patrocínio “Canta Viola” apresentou-se dentro da programação artística e cultural da Fenamilho 2009, em Comemoração do 117º Aniversário da Cidade de Patos de Minas. A apresentação foi realizada na Praça Park com a presença de grande público. Foi uma das participações mais importantes nestes três anos de trabalho desenvolvido pela a orquestra de Violeiros “Canta Viola”. Após a apresentação de várias músicas do cancioneiro popular, a orquestra de violeiros recebeu um troféu de participação especial na Fenamilho 2009. Além do incentivo para a apresentação, a Secretaria Municipal de Cultura também apoiou com o transporte dos músicos e instrumentos.

Incrições para Mostra Cinema e Direitos Humanos

Gife

Estão abertas até 12 de junho as inscrições para a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, evento dedicado a obras que abordam questões referentes aos direitos humanos produzidas recentemente nos países sul-americanos.

A Mostra acontece de 5 de outubro a 8 de novembro de 2009. O circuito de exibição chega este ano a 16 cidades: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.

Podem participar produções finalizadas a partir de 2006 cujo conteúdo contemple aspectos relacionados aos direitos humanos. Não há restrição quanto a duração, gênero ou suporte de captação/finalização. Regulamentos e ficha de inscrição podem ser acessados através do website www.cinedireitoshumanos.org.br.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3512.6111 (ramal 210) ou pelo e-mail contato@cinedireitoshumanos.org.br

Moço da Pamonha

Por Gisela Gold

Ela dizia não como quem escova os dentes: todo santo dia. Conservava mania estranha de fechar a garganta quando alguém oferecia suco de possibilidade. O planeta tinha o tamanho do seu umbigo.

Até que um dia o moço da pamonha que passava em sua vila interrompeu o velho eco "pamonha, pamonha, pamonha quentinha" ao ouvir o canto que saía daquela mesma garganta que dizia não. Ele gritou "Faz de novo, moça. Seu canto é que nem minha pamonha: um bom começo de tarde". A moça sorriu e ele ofereceu a mais fresquinha. Quando viu era tarde demais: tinha dado um "sim" no lugar do velho conhecido "não".

Desde então, ela teimou de dizer essa palavra nova. Disse "sim" para uma porção de gente: uma amiga que se aproximou, uma comida que nunca provou, um colega que opinou, um rapaz que sempre lhe observou. O mundo começou a calçar um número maior. Ficou grandão.

Bendita pamonha.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Abertas Inscrições para o Conselho Tutelar

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente informa que estão abertas as inscrições para o processo de seleção dos candidatos ao cargo de Conselheiro Tutelar – Gestão 2009-2012. Para mais informações, dirija-se ao Posto de Inscrição na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social no centro administrativo. As inscrições serão feitas até o dia 28 de maio de 2009. Clique aqui para salvar o edital em seu computador.

Última Semana de Inscrições no Empretec

Até dia 29/5, é possível fazer a inscrição para participar do Empretec. O primeiro passo é preencher os formulários do curso até a sexta-feira. A segunda fase é composta por entrevistas que acontecerão na semana que vem, de 1 a 5/6. Por último, acontecerão os workshops entre os dias 23 e 28/6.

Durante o curso os participantes simulam a criação e gestão de um empreendimento e exercitam as novas técnicas e conhecimentos para melhorar o desempenho da organização.


Para maiores informações, ligue para 3831 5500 ou clique aqui.

Novos Cursos em Maio

A Acip e CDL promovem capacitação durante o mês de maio. Serão três cursos diferentes: Gestão de Custos, Gestão da Sucessão de Empresas Familiares e "Excelência em Negociação". Os dois primeiros terão duração de 8h e serão oferecidos nos dias 28 e 29/5. O "Excelência" tem carga horária de 16 horas/aula de 28 a 31/5. Cada curso custará R$ 190 para associados e R$280 para não associados.

Maiores informações pelo 3831 5500 ou clique aqui para visitar o site.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Patrocínio Tem Nova Escola de Música

A Tom Maior é a mais nova escola de música de Patrocínio. A escola oferece aulas de piano, teclado, musicalização, violão, viola, contrabaixo, guitarra, canto, bateria e acordeon. Para conhecer a escola, visite-a na Rua Rio Branco, 37, próxima à esquina da Av. José Maria de Alkimim. Para maiores informações, ligue para 3831 1577.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Quase Pretos de Tão Pobres*

O aniversário de 121 anos de abolição da escravidão serviu para pensar mais em pobreza do que em escravidão. Não exatamente pelo nosso sucesso no tratamento dessas questões. Primeiro porque a data passou despercebida para muita gente. Depois porque muita gente que ficou sabendo da data, simplesmente não se importou. O mais grave de tudo é que, quando realmente faz sentido, não fazemos a associação entre pobreza e escravidão.

A abolição não foi um processo de inclusão social. Em pouco menos de 40 anos, o tráfico de escravos foi proibido, os filhos de escravos passaram a nascer livres, os escravos acima de 65 anos foram libertos e, com a Lei Áurea, foram libertos todos os escravos. Mas não foram incluídos socialmente. Muito pelo contrário. Por um lado chega a ser romântico notar que a lei tem apenas dois únicos dispositivos: “Art. 1º É declarada extinta desde a data dessa lei a escravidão no Brasil; Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário”. Faz a solução parecer simples e definitiva. Por outro lado, o processo era muito mais amplo e grave. Libertar formalmente uma criança de mãe escrava ou um escravo de 65 anos não garante inclusão.

O que aconteceu foi o abandono de grande parte da população. Quando chegou a abolição, o Brasil vivia grandes mudanças. As revoltas contra Portugal; a vinda da corte Portuguesa; a influência crescente da Inglaterra; a criação de bancos, universidades e hospitais; a abertura ao comércio internacional; o surgimento de classes políticas brasileiras; a Independência. Um ano depois da abolição, veio a República. O Brasil e todo o mundo ferviam. A maneira de organizar a produção, a própria sociedade e de ver o mundo estavam em plena transformação. É nesse período que se fortalece a idéia de pagar um artesão para que trabalhe em uma fábrica ou a um lavrador para que trabalhe nas plantações, por exemplo. Se esse pagamento era suficiente para garantir uma vida digna ainda não era uma preocupação. Manter escravos era muito mais caro que pagar mão de obra livre. As pressões abolicionistas se uniram à vontade de ter mão de obra barata.

A inclusão, a exemplo da abolição, não poderia ter acontecido numa canetada. Foram muitos anos até que a escravidão acabasse formalmente e muitos outros até que se tornasse crime. Mas até hoje não deixou de existir. A inclusão poderia, teoricamente, ter acontecido no mesmo ritmo e ao mesmo tempo. Não aconteceu. Os escravos libertos passaram a não ter onde morar, não ter o que comer e nem trabalho conseguiam. Só no dia 13 de maio 1888, estima-se que um milhão de pessoas tenham sido colocadas nisso que hoje chamamos de “mercado de trabalho”. Era 6% da população. Em números de hoje, seriam 11 milhões de pessoas. É o mesmo número de famílias atendidas pelo bolsa-família. Não posso defender qualquer relação entre os números – e duvido que alguém possa – mas é, sem dúvidas, coincidência curiosa. Mas a exclusão também atingiria os alforriados, os idosos e os filhos do ventre livre. Além, claro, dos quilombolas. Muito mais gente e um processo muito maior que uma única lei pudesse tratar.

Até hoje não resolvemos questões básicas de desenvolvimento social. Não conseguimos construir uma sociedade em que todos têm saúde e educação mínimas – mesmo que seja para trabalharem e possam ter remuneração digna que garanta alimentação e moradia. No meio do processo histórico, ainda recebemos grande número de imigrantes europeus o que agravou o quadro. Os menos informados – ou de má-fé mesmo – tentarão mostrar como eles se deram bem enquanto os escravos não progrediram mas nem merecem resposta pela superficialidade da análise. Aos que se ocupam das questões sociais, fica o desafio constante de corrigir distorções históricas e combater preconceitos. Contra negros e contra pobres.

*Da canção Haiti, de Caetano Veloso e Gilberto Gil

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Aberta seleção de experiências inovadoras em seg. pública

Brasília, 12/05/09 (MJ) – O Ministério da Justiça abre, nesta quarta-feira (13), uma seleção nacional de projetos inovadores na área de segurança pública cidadã. Serão escolhidas 45 experiências de sucesso, desenvolvidas por organizações governamentais e não-governamentais, para participar da Feira de Conhecimento em Segurança Pública. O evento integrará a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), que acontece de 27 a 30 de agosto, em Brasília.

A proposta da seleção, que recebe inscrições até 12 de junho, é montar uma vitrine para a exposição de projetos bem sucedidos em áreas como repressão da criminalidade, prevenção social do crime e diretrizes para o sistema penitenciário. Os projetos devem estar relacionados a um dos sete eixos temáticos da Conferência (clique aqui para acessar o edital completo).

Café do Cerrado Mais Competitivo

Marca que abrange 3,5 mil propriedades de 55 municípios mineiros tem novo diferencial de qualidade para o mercado mundial

A qualidade do Café do Cerrado foi novamente confirmada. Desta vez, o aval foi dado pela BSI – British Standards Institution, multinacional com sede no Reino Unido, ao Conselho de Associações de Cafeicultores e Cooperativas do Cerrado (Caccer). No final de abril, o BSI recomendou o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) do Caccer para obtenção da ISO 9001.

Segundo o superintendente do Caccer, José Augusto Rizental, a ISO 9001 demonstra ao mercado que a instituição tem organização e controle necessários para garantir a excelência do produto. "Somos pioneiros no Brasil no segmento de entidades normativas do setor a ter um sistema de controle como a ISO", acrescenta.

O Caccer é a entidade que tem a maior quantidade de propriedades certificadas no Brasil e a segunda maior no mundo. Do ponto de vista de quem compra o produto, a ISO 9001 representa a garantia de qualidade de mais de 1 milhão de sacas com potencial de certificação, o que corresponde a 25% do que é produzido no cerrado mineiro.O volume comercializado hoje é de 100 a 120 mil sacas de café/ano. A produção segue para Europa, Japão e EUA. "Nos próximos dois anos queremos abrir mercado na Rússia e fortalecer as vendas nos países com os quais já negociamos", adianta Rizental.

(...)

Café do Cerrado

Para levar a marca Café do Cerrado, o grão precisa ser produzido na área demarcada, numa das 150 fazendas certificadas, que seguem todos os padrões de qualidade, segurança dos alimentos, normas trabalhistas e ambientais. O resultado de todo o trabalho nas propriedades deve também ser revelado no sabor da bebida.

O SEBRAE-MG apoia os processos de certificação das propriedades e de geo-processamento. Cerca de 250 produtores da região do cerrado mineiro são atendidos diretamente com consultorias técnicas e gerenciais do Projeto Educampo. Os produtores recebem capacitação, implementam controles e procedimentos para garantia de produção com qualidade e são conscientizados que administram uma empresa rural. O objetivo é tornar a atividade competitiva.

Clique aqui para ver a notícia completa com contatos.

Últimos Dias para Inscrição em Editais

Termina na próxima sexta-feira, dia 15 de maio, o prazo para os compositores, intérpretes e instrumentistas de diversos gêneros e tendências musiciais se inscreverem no Música Minas - Programa de Estímulo a Música. A iniciativa é uma parceria do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, com o Fórum da Música de Minas Gerais.

O programa - que conta com recursos de mais de R$1,5 milhão - se constitui de duas categorias principais: "Circulação Nacional de Artitas Mineiros" e de "Passagens para Deslocamentos Nacionais e Internacionais".

Clique aqui e conheça os editais.

Caravana da Anistia chega a Uberlândia/MG

Brasília, 12/05/09 (MJ) - A 22ª Caravana da Anistia chega a Uberlândia (MG) nesta quarta-feira (13) com o reconhecimento de que a resistência à ditadura militar no país não se restringiu somente às capitais. A homenagem ao papel do Triângulo Mineiro na construção da democracia inclui um julgamento especial da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que apreciará processos de ex-perseguidos políticos da região. A sessão será aberta na quinta-feira (14), às 9h30, pelo ministro Tarso Genro.

Projeto desenvolvido pela Comissão de Anistia, a caravana será realizada na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Nesta quarta-feira (13), haverá duas mesas redondas sobre “Justiça de transição” e “A natureza do regime”, com participação de especialistas. Na quinta, a abertura da sessão de julgamento será feita pelo ministro Tarso Genro, o presidente da Comissão, Paulo Abrão, o reitor da UFU, Alfredo Julio Fernandes Neto, e o bispo de Uberlândia, Dom Paulo Francisco Machado.

Na cerimônia, será prestada homenagem a dois mineiros naturais de Uberlândia que tiveram papel importante na resistência. Um deles é Dom Estevão Avellar, bispo da região do Araguaia na época de atuação da guerrilha. O outro, Guaracy Raniero, foi um dos principais dirigentes do Movimento Revolucionário 21 de Abril, braço da esquerda nacionalista vinculada a Leonel Brizola. O grupo foi desmantelado em 1967 com a prisão de 22 integrantes, todos de Uberlândia – Raniero cumpriu pena de dois anos em Juiz de Fora (MG).

Cinco processos julgados nesta quinta-feira envolvem ex-integrantes do Movimento 21 de Abril: Irto Marques dos Santos, Elias Parreira Barbosa, Romário Ribeiro Júnior, Edmo de Souza e Antonio Jerônimo de Freitas.

Outro caso emblemático será o julgamento de quatro integrantes da mesma família: o pai, o mineiro Sebastião Vieira, e a mãe, Maria Rodrigues Vieira, foram perseguidos em razão da militância exercida pelos filhos – Euler, Joana D’Arc e Marina (esta já anistiada pela Comissão de Anistia).

Justiça histórica

“As perseguições políticas ocorridas no Triângulo Mineiro são desconhecidas no país. O papel da Igreja e de Dom Estevão, a criação do Movimento Revolucionário 21 de Abril, a saga da família Vieira são exemplos da resistência ocorrida no interior do Brasil, que precisa ser valorizada e receber destaque histórico”, avalia o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão.

Será julgado, ainda, o processo do atual secretário de Educação do município, o médico Afrânio de Freitas Azevedo. Ex-militante comunista, Azevedo foi responsável pela cirurgia plástica que transformou o rosto de Carlos Lamarca, um dos principais guerrilheiros do país. A conseqüência foi sua prisão, por 73 dias, no Rio de Janeiro.

Na sexta-feira (15), o evento será encerrado com um debate sobre o tema “Tortura e Reparação: o alcance da lei de anistia.

Desde seu lançamento, em abril de 2008, o projeto Caravana da Anistia já percorreu 11 estados em todas as regiões do país, apreciando mais de 350 requerimentos. Além de tornar público o trabalho e os critérios da Comissão, o projeto aproxima a juventude brasileira da temática da luta pela democracia.

Criada em 2002, a Comissão de Anistia recebeu mais de 64 mil requerimentos de anistia política até hoje, dos quais cerca de 45 mil já foram julgados. Foram anistiados 29 mil brasileiros – em menos da metade, cerca de 12 mil casos, houve reparação econômica por danos materiais comprovados. O objetivo da Comissão é zerar a pauta de julgamentos até o fim de 2010.

Para acessar a programação completa, clique aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Palestra do Empretec é Hoje, 12/5


André Luiz Costa
DECOM-ACIP/CDL

A palestra que vai dar detalhes do EMPRETEC que vai ser realizado em junho em Patrocínio acontece hoje, dia 12 de maio. A palestra de sensibilização, quando a comunidade poderá ter um conhecimento maior do programa, está marcada para as 19h30, na sede da ACIP/CDL. Todos os interessados estão convidados a participar.

A ACIP e CDL vão sediar neste ano uma edição do aclamado EMPRETEC, programa desenvolvido pelas Nações Unidas e realizado em parceria com o SEBRAE, que visa estimular e desenvolver características individuais do empreendedor, de forma a propiciar sua competitividade e permanência no mercado, por meio de metodologias vivenciais. Em doze anos de existência, o programa já capacitou mais de 42 mil empreendedores em todo o país, com índice de satisfação pela de 98%.

O EMPRETEC é voltado para empreendedores que pretendem criar empresas, ampliar ou melhorar o desempenho de seus negócios e que apresentem potencialidade no que diz respeito às características do comportamento empreendedor. O objetivo do programa é promover uma positiva identificação e a familiarização do empreendedor com as características comportamentais.

Como participar:

FASE 1 - Preenchimento de um questionário, que deverá ser encaminhado para o SEBRAE.

FASE 2 – ENTREVISTA – O candidato será convocado a participar de uma entrevista individual, de caráter seletivo e que tem como objetivo identificar a predisposição empreendedora do candidato.

Período das entrevistas: 01 a 05 de junho.

FASE 3 – WORKSHOP – O workshop tem uma carga horária intensiva com duração de 06 dias e uma carga horária de 80 horas.

Período do Workshop – 23 à 28 de junho

Mais informações na ACIP/CDL com Cleide pelo telefone 3831-5500.

Mãe: exceção e regra

Essa semana comemoramos o dia das mães criando exceções para nossas próprias regras. Ressaltamos comportamentos e características das mães que deveriam ser abandonados e, assim, acabamos por reforçá-los. Infelizmente, isso está presente nos comentários, ditos inocentes, entre amigos e familiares mas também está na televisão, nas promoções comerciais, nos anúncios de TV, nas campanhas corporativas, nos projetos sociais, nas políticas públicas. Quando chegar o final da semana, é possível que as comemorações tenham servido para reforçar as regras que gostaríamos que fossem exceções.

O tratamento especial que concedemos no dia das mães é atestado de hipocrisia. Desculpem o excesso de franqueza (existe isso?) mas minha mãe me educou assim. Mas pensem bem, se no Dia das Mães, especialmente no Dia das Mães tratamos nossas mães com carinho, respeito, reconhecimento e gratidão, como é que as tratamos no resto do ano? Se nesse domingo especial, cuidamos das crianças, ajudamos nas tarefas domésticas, respeitamos sua individualidade, respeitamos as diferenças, ouvimos e acatamos suas idéias, como nos comportamos nos outros dias? Não deveria ser assim, não precisa ser assim mas não é difícil encontrar exemplos bem próximos de nós desse tipo de comportamento, no mínimo, inconsistente.

Mas, poeticamente dizendo, é fardo de mãe: mulher que padece, chama de paraíso e zela para criar filhos machos e meninas moças. Nos seios das famílias é que se ensina a brincar de boneca, fazer comidinha, lavar a louça, brincar de casinha; ou a brincar de bola, de carrinho, de porradinha, a apostar corrida. O resultado, conhecemos bem e encontramos todos os domingos, primeiro na casa da avó e depois na casa da sogra. Meninos independentes, meninas comportadas. Homens à mesa e mulheres ao fogão. Homens mandam, mulheres obedecem. Às mulheres, a maternidade. Ser mãe ou ser feliz. O paraíso é para outros. O dia das mães é só para dar um gostinho.

Esse mecanismo está em todos os lugares. Talvez não chame a atenção de todos mas não é difícil pensar em frases do tipo “hoje não, hoje é o seu dia”. O mesmo vale para propagandas falando sobre “quem trabalha o dia todo e ainda trabalha à noite em casa e sorrindo”. Os sinais – me sinto tentado a usar “sintomas” - estão nos postos de trabalho, nas diferenças salariais, nas organizações sociais, na postura diante do mundo - das próprias mães e de todos os filhos. Programas sociais focam nas mulheres porque assim melhoram a educação, a saúde, a renda, a qualidade de vida das famílias inteiras e não apenas de indivíduos (leia-se homens). Mas, em muitos casos, reforçar o papel de mãe e esposa não significa reconhecer a mulher individualmente, reforçar sua individualidade e sua capacidade. Quando isso acontece, o foco é em modelos e papéis sociais machistas que são reforçados e se espalham pela sociedade.

Mãe também é gente. Não é brincadeira. É sério. Acreditem! Nosso discurso de respeito às mães camufla a maneira como tratamos as mães porque camufla a maneira como tratamos as mulheres. Estamos tão acostumados pensar e a nos comportarmos dentro de moldes que nos dizem que mãe tem que agüentar tudo que transformamos as mães em uma categoria diferente, nova e separada de “gente”. Não custa muito trabalho ver como essa categoria é a de mulheres. Conheço muitas mulheres que venceram e que lutam contra esses padrões; que conciliam essa libertação com gravidez, amamentação, cuidado. Conheço até alguns homens que também conseguiram. Tenho o prazer e o privilégio de conviver com muitas dessas pessoas diariamente. Conheço também instituições, projetos, políticas que trabalham no mesmo sentido. Mas ainda não posso dizer que se trate da regra.

domingo, 10 de maio de 2009

Às Mulheres que as Mães São

Por Joanas Chagas


Minha bisavó era mãe. Mãe da minha avó, que também é mãe, mãe da minha mãe. Três mães, três mulheres.


Minha bisavó viveu no início do século passado, era brasileira, baiana. Era Maria. A bisa Maria que morreu aos quase 100 anos, sem um fio de cabelo branco (genes que não herdei, pois já encontro em mim alguns, prováveis presentes do UNIFEM...). Maria nasceu prometida, casou-se aos 15 anos com um homem mais velho que mal conhecia. Teve vários filhos, que nem sei quantos... Maria não sabia nem ler, nem escrever. Era de família simples, não precisava de educação para viver. Sabia costurar e bordar, cozinhar, limpar, lavar e passar. Sabia ficar calada. Maria ainda não sabia que era gente, tão gente quanto seu marido, meu bisavô. Não sabia que podia ser cidadã, que podia ter direitos, direitos iguais, que podia participar das decisões políticas de sua comunidade e de seu país. Naquela época, informação era coisa só de homem, educação era coisa só de homem, democracia era coisa só de homem.


Minha avó Joselita, filha de Maria, já nasceu em outros tempos. Lá pelos anos 30, em meio à efervescência de novos tempos que se anunciavam. Tempos de conquista do direito da mulher a votar e ser votada. Minha avó aprendeu a ler e a escrever, estudou o primário, e desde cedo ajudava na venda do pai e cuidava dos irmãos mais novos. Também aprendeu a costurar e bordar, a cozinhar, a cuidar da casa, mas já começava a participar um pouco mais ativamente da vida pública. Aos 18, foi pedida em casamento pelo jovem jornalista que todos os dias passava sorrindo por sua janela. Casou-se. Teve 5 filhos. Suas curiosidades de mundo, sua sede por conhecer e aprender, teve que transferi-las aos filhos, que cresceram com os olhos grandes, afoitos. Joselita, vovó Zelita, como a chamo, fez da educação das filhas e do filho uma prioridade e plantou em cada um deles a semente do abrir-se ao mundo. Aos trinta e poucos descobriu que seu marido tinha outra família, prática comum daquela época (e diria que ainda da nossa também...). Em que pese toda a pressão cultural e familiar a que estava submetida, Zelita decidiu separar-se e teve que lutar por fazer valer esse direito. Hoje vive só, mas feliz, com seus bordados e suas receitas da Bahia.

Minha mãe, Adelaide, cresceu nos anos 60 e 70, anos de ruptura e de rebeldia. De ditadura. De revolução sexual. Cresceu com aqueles olhos afoitos e curiosos que minha avó lhe emprestara, envolvida pelo mundo de notícias que o pai trazia para casa todos os dias e pelo mundo de sonhos roubados das histórias que sua mãe lhe contava. Minha mãe já não foi mulher de um homem só e escolheu o homem com quem quis casar. Começou a estudar jornalismo, paixão emprestada do pai, mas acabou abandonando seu desejo para realizar o de seu futuro marido arquiteto. Com ele veio a Brasília (aos 20 anos, grávida de mim). Sem grana, começando a vida, dividia seu tempo entre trabalho, estudos e o cuidar das duas filhas, que a acompanhavam pelos espaços públicos que ela ocupava. Participou – comigo e com minha irmã a tiracolo – das lutas pelas diretas já; era militante do PT (e me lembro de ter perdido meu primeiro dente pintando estrelas vermelhas nos muros das cidades satélites do DF). Minha mãe se divorciou do meu pai depois de uma briga por uma escova de dentes jogada na pia. Acabara o amor. Não sofreu tantas pressões – além da de ter que cuidar sozinha das duas filhas pequenas. Apaixonou-se algumas outras vezes e voltou a se casar. Diz minha mãe que ter tido filhas aos vinte e poucos foi bom porque hoje ela pode curtir a vida que na juventude não pode aproveitar. Hoje ela está na Inglaterra, estudando inglês. Passou o dia das mães por lá, fazendo-se talvez menos mãe, mas mais mulher. E me fazendo mais mulher também por causa disso.


Eu ainda não sou mãe, e não sei se um dia vou querer sê-lo. Optei por não casar, mas sim por partilhar minha vida com o homem que escolhi. Escuto muito por aí uma conversa de que as mulheres hoje são infelizes, ou porque não se casaram, ou porque se divorciaram, ou porque acabaram por decidir-se a não ter filhos. Eu sou feliz. Minhas amigas também. Aos 26 anos, ainda não fui madrinha de nenhum casamento, de nenhuma criança. Não sei bordar, gosto de cozinhar (apesar de que lá em casa não sou eu quem mais cozinha), detesto limpar, lavar e passar. Quando saí da casa da minha mãe para morar sozinha ganhei dela não uma caixa de costura, mas uma caixa de ferramentas. Se eu um dia decidir ter filhos, vou querer fazê-lo com um homem que partilhe comigo as responsabilidades dessa escolha (que, diga-se de passagem, deve poder ser sempre uma escolha). Responsabilidade financeira, afetiva, de tempo, de espaço, de desejos, de concessões. Se um dia decidir ser mãe, ensinarei a minhas filhas e a meus filhos que antes de sermos qualquer coisa, temos que ser nós mesmas, na individualidade e na coletividade que nos definem. Cidadãs e cidadãos, mulheres e homens, gente. Gente com diferença, mas com direitos iguais. Gente que se respeita, que se permite ser e querer. Gente que vê nas mães as mulheres que elas no fundo são, e não o contrário.


A todas as mulheres mães, espero que tenham tido um feliz dia.

sábado, 9 de maio de 2009

Ser humana

por Júnia Puglia

Está no ar um anúncio na televisão que pergunta se você conhece alguém que desperta feliz, de madrugada, que não fica de mau humor e nunca reclama de não ter tempo pra si mesma. É a sua mãe, claro! Então, dê um celular pra ela no dia das mães, como recompensa por ter deixado de ser humana.

A gente sabe que o objetivo da publicidade é nos apresentar um mundo perfeito, onde tudo é lindo e funciona bem, mas tem que ter alguma conexão com a realidade, senão a mensagem não seduz. O anúncio está simplesmente reforçando uma ideia muito disseminada entre nós de que as mães são abnegadas por natureza, disponíveis, dedicadas, carinhosas e sempre dispostas a renunciar a tudo pela felicidade dos filhos. Se a mulher não era assim antes, passa a ser, instantaneamente, quando se torna mãe, mesmo que a maternidade não tenha sido uma escolha.

Mas eu sou capaz de apostar que todo mundo, incluindo você e eu, conhece muitas mães que não correspondem a esse modelito. E não porque sejam incompetentes ou inadequadas, mas porque são gente. Acontece que, por razões históricas, culturais e religiosas muito antigas, a maternidade está envolta numa aura de santidade, suavidade e disposição permanente para o sacrifício, que é pura mentira. Mas as pessoas gostam de acreditar em mentiras antigas. É conveniente e reconfortante.

Vamos combinar: acordar de madrugada todo dia pra despertar os filhos pequenos (ou nem tanto) e aprontá-los para a escola, que, via de regra, começa às sete da manhã, pode ser tudo menos uma grande alegria. E manter o bom humor com criança chorando, adolescente abespinhado e falta de colaboração do lado masculino da história é uma façanha conseguida por muito poucas.

Ocupar-se totalmente dos filhos, quando não está ocupada no trabalho ou dormindo, é quase sempre inescapável, porque o dia tem as mesmas vinte e quatro horas pra todo mundo. Além disso, há muitas mães que se agarram a essa escassez de tempo pra impossibilitar o cuidado de si mesmas. Uma boa mãe deve dar total prioridade às necessidades dos outros: filhos, marido, pais idosos, familiares doentes, os bichos da casa e o que mais aparecer no cenário familiar precisando de cuidados.

Lembrar que mães – as nossas, as dos nossos filhos e as dos outros – são pessoas com temperamentos, desejos, preferências, expectativas e necessidades tão variáveis quanto o próprio gênero humano, pode nos levar a questionar e, quem sabe, descartar essas bobagens. E, a partir daí, estabelecer com elas relações mais maduras e verdadeiras e, portanto, menos idealizadas.

Estou mexendo num vespeiro, eu sei. Mas não consigo evitar de observar as coisas à minha volta com esse olho demolidor, que às vezes me dá uma dor de cabeça danada.

Ah, e antes que eu me esqueça, mãe trepa, sabia?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Palestra do Empretec Antecipada para 12/5

A palestra do Empretec foi antecipada em um dia. A palestra acontecerá na próxima terça-feira dia 12/5, às 19h30, na ACIP/CDL. Por meio de entrevistas, oficinas e vivências, o EMPRETEC estimula as mudanças no comportamento pessoal que refletirão no campo empresarial. O programa é uma parceria do SEBRAE com as Nações Unidas para o desenvolvimento do potencial do empreendedor. Para reconhecer e desenvolver as suas características de empreendedor, o EMPRETEC estimula o participante a buscar o sonho de incrementar seu negócio ou começar um negócio próprio com sucesso.

O curso será realizado no próximo mês e a palestra é a oportunidade para apresentar o programa, sensibilizar interessados, tirar dúvidas e orientar sobre o processo seletivo.

Para maiores informações, fale com a ACIP pelo 3831-5500

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Inscrições para Causos do ECA

Estão abertas as inscrições para o 5º Concurso Causos do ECA, promovido pela Fundação Telefônica por meio do Portal Pró-Menino (www.promenino.org.br). O concurso, aberto a todos, reúne e reconhece histórias contadas por quem viveu ou presenciou situações em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) mudou a vida de crianças e adolescentes.

As inscrições para o 5º Concurso Causos do ECA podem ser feitas pelo Portal Pró-Menino (www.promenino.org.br), e os materiais podem ser enviados até o dia 2 de junho. São duas as categorias para inscrição: "ECA como instrumento de transformação" e "ECA na Escola". O regulamento completo e as dicas para produzir o texto ou o vídeo também estão disponíveis no Portal.

Os resultados serão revelados no segundo semestre, e os vencedores, anunciados em um evento em São Paulo. O concurso distribuirá prêmios em dinheiro que variam de R$ 5 mil a R$ 10 mil, valores sujeitos à tributação.

O Concurso Causos do ECA é uma iniciativa da Fundação Telefônica, em parceria com a Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), por meio do Portal Pró-Menino, que foi desenvolvido em conjunto com o Ceats (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor), da FIA (Fundação Instituto de Administração).

terça-feira, 5 de maio de 2009

Portal para a Sétima Arte

Por Eliane Lima

Já pensaram como seria legal ir a uma videolocadora pegar um filme e ser atendido por um profissional que sabe tudo sobre cinema e que até já produziu um filme? Isos é possível em Patrocínio. É só ir à Portal Vídeolocadora e procurar o Gilberto Júnior.


Ah, e se ele não tiver o filme que você está querendo assistir, ele fará o possível para adquiri-lo. Aqui para nós, é muito chato ir a um locadora em que o balconista não entende nada de cinema e fica te recomendando um filme que tem “aquele cara” que atuou com “aquela atriz loira” naquele “outro filme”.

É melhor voltar ao menu inicial e procurar alguém que entenda do assunto.

E foi com o Junior que eu aprendi a expressão “filme de mulherzinha”. Não é pejorativo, não. É só uma maneira de se referir às comédias românticas ou aqueles filmes em que assistimos com uma caixa de lenços ao lado.

E para quem gosta desse gênero, vale a pena assistir desde “Mensagem para Você”, até os mais recentes “P.S. Eu te amo” ou “Mulheres” e “Sex and the City”. Já que não temos mais cinemas, podemso ficar no nosso sofazinho com bons amigos e muita pipoca que, aliás, deve ser preparada seguindo um certo ritual segundo um amigo meu. Mas isso já é assunto para um próximo texto.