A analogia do outro texto serve para essa situação aqui também. Se alguém for visitar sua casa com o intuito de conhecê-la bem, de aprender como ela é, de comparar com sua própria casa e, finalmente, de voltar para lá e dizer o que viu na sua casa, o que é que você se preocuparia em mostrar? E você se preocuparia em esconder alguma coisa? Do que é que se orgulha? E do que você se envergonha? Tem alguma coisa fora do lugar mas que você está cuidando? Tem alguma quebrada e você acha que outra pessoa deveria consertar?
Considerando a política da boa vizinhança, seus visitantes serão o mais educados que conseguirem. Querem aprender sem te constranger mas querem aprender o máximo que puderem. Você, claro, não vai perder a chance de perguntar ao seu vizinho sobre como são as coisas do outro lado do muro, lá na terra de onde ele vem. O que você tem para perguntar?
Pensou em alguma coisa interessante para dizer sobre sua casa, sua cidade, seu estado, seu país?
Pensou em alguma coisa interessante para aprender sobre outras casas, cidades, estados e países?
O fato é eles já estão aqui, vindos da Argentina e dos Estados Unidos, trazidos pelo programa de Intercâmbio de Grupos de Estudo do Rotary.
Na foto, tirada na Conferência do Rotary semana passada, estão os brasileiros que foram para lá e os estrangeiros que nos visitam. Que sejam muito bem-vindos. Que sejam bem tratados. Que levem boas lembranças.