Mônica Nunes
Lendo na página http://patrosim.blogspot.com o texto 'Cego, Surdo e Mudo', postado por Rodrigo Bonfim, puxo meu rosário de palavras que envolvem três elementos: o povo, o poder, os políticos.
Por que encontramos tanta dificuldade de fazer acontecer a tal participação popular?
A questão envolve vários fatores em diferentes campos, mas o que presenciamos é que uma vez ou outra surge alguém independente, mas a grande maioria ocupa o Poder anos e anos, daí acontecer o descrédito parece o único caminho.
Tentando fazer uma analogia entre: o inseto, a teia, a aranha, o ambiente e o político com o partido, o poder e o Povo descrevo o seguinte: um inseto preso à teia mais dia menos dia ocorre o momento onde a aranha precisa se alimentar. Devorando o inseto a sua morte garante a sobrevivência da aranha ou seja o poder.
Embora exista em primeira mão a idéia de que ao morrer, devorado pela aranha o inseto está consumado, num segundo plano existe a continuação, a garantia de vida da aranha, o Poder.
Sabemos que as aranhas na natureza “são capazes de aprender e aperfeiçoar instintos como a caça e a construção da teia, com uma habilidade inalterável, adaptando-se ao ambiente”. Daí o povo, como ambiente, garante ou não a sobrevivência do poder.
Talvez não tenha conseguido me expressar, “viajei”, o assunto requer um maior aprofundamento.
Tive uma semana “danada de boa” e por isso vou tentar me posicionar não esquecendo o que conversei com o professor Eurípedes (atual secretario da Educação) sobre o ensinamento de Jesus: “Nem a mão esquerda deve saber o que faz a mão direita”. Não conversamos sobre a prática da esmola mas, na necessidade que a grande maioria de políticos têm de tornar público seus feitos. Basta abrir os jornais locais, estaduais e nacionais.
Mas, voltando ao assunto do conformismo, do comodismo e descrédito.
Penso que o caminho mais indicado para que essa mudança aconteça é introduzir nas escolas desde cedo o pensamento reflexivo, o discordo, concordo, por quê?
A mudança se inicia com a mudança de cada um com o interesse coletivo e a procura pelo conhecimento.
Analisando a grande maioria apresenta palavras onde a criança entende que nada vai mudar, que político não pertence à espécie humana, são pessoas com interesse próprio, imunes as corrupções, mostram uma cara quando candidatos e depois? A criança, fruto do meio que vive desenvolve sua personalidade acreditando que é verdade.
O único caminho para chegarmos a uma sociedade participativa se chama educação. É preciso valorizar matérias como filosofia, sociologia, educação ambiental. É preciso desenvolver em cada criança o conceito de que vale à pena sim pensar, participar, buscar caminhos, mesmo que você "quebre" a cara, a tentativa aconteceu.
Eu mesma confesso que às vezes entro nessa onda de pessimismo, escrevendo aqui já passei essa idéia várias vezes.
Precisava acontecer um tsunami social, uma grande onda envolvendo, de fato, todos os representantes dos homens sapiens, com a destruição total do preconceito em relação a participar, gerando o surgimento de uma sociedade de fato humana, fraterna, coletiva.
Por isso, Rodrigo Bonfim, o caminho, é longo, requer persistência, diálogo, exemplo, conhecimento real e esperança.
Quem dera que todo problema relacionado a participar ou não se resumisse no fato de ser (ou não) cego, surdo e mudo!
Lembrando Cazuza: "Olhe o mundo com a coragem do cego, entenda as palavras com a atenção do surdo, fale com a mão e com os olhos, como fazem os mudos!"
Lendo na página http://patrosim.blogspot.com o texto 'Cego, Surdo e Mudo', postado por Rodrigo Bonfim, puxo meu rosário de palavras que envolvem três elementos: o povo, o poder, os políticos.
Por que encontramos tanta dificuldade de fazer acontecer a tal participação popular?
A questão envolve vários fatores em diferentes campos, mas o que presenciamos é que uma vez ou outra surge alguém independente, mas a grande maioria ocupa o Poder anos e anos, daí acontecer o descrédito parece o único caminho.
Tentando fazer uma analogia entre: o inseto, a teia, a aranha, o ambiente e o político com o partido, o poder e o Povo descrevo o seguinte: um inseto preso à teia mais dia menos dia ocorre o momento onde a aranha precisa se alimentar. Devorando o inseto a sua morte garante a sobrevivência da aranha ou seja o poder.
Embora exista em primeira mão a idéia de que ao morrer, devorado pela aranha o inseto está consumado, num segundo plano existe a continuação, a garantia de vida da aranha, o Poder.
Sabemos que as aranhas na natureza “são capazes de aprender e aperfeiçoar instintos como a caça e a construção da teia, com uma habilidade inalterável, adaptando-se ao ambiente”. Daí o povo, como ambiente, garante ou não a sobrevivência do poder.
Talvez não tenha conseguido me expressar, “viajei”, o assunto requer um maior aprofundamento.
Tive uma semana “danada de boa” e por isso vou tentar me posicionar não esquecendo o que conversei com o professor Eurípedes (atual secretario da Educação) sobre o ensinamento de Jesus: “Nem a mão esquerda deve saber o que faz a mão direita”. Não conversamos sobre a prática da esmola mas, na necessidade que a grande maioria de políticos têm de tornar público seus feitos. Basta abrir os jornais locais, estaduais e nacionais.
Mas, voltando ao assunto do conformismo, do comodismo e descrédito.
Penso que o caminho mais indicado para que essa mudança aconteça é introduzir nas escolas desde cedo o pensamento reflexivo, o discordo, concordo, por quê?
A mudança se inicia com a mudança de cada um com o interesse coletivo e a procura pelo conhecimento.
Analisando a grande maioria apresenta palavras onde a criança entende que nada vai mudar, que político não pertence à espécie humana, são pessoas com interesse próprio, imunes as corrupções, mostram uma cara quando candidatos e depois? A criança, fruto do meio que vive desenvolve sua personalidade acreditando que é verdade.
O único caminho para chegarmos a uma sociedade participativa se chama educação. É preciso valorizar matérias como filosofia, sociologia, educação ambiental. É preciso desenvolver em cada criança o conceito de que vale à pena sim pensar, participar, buscar caminhos, mesmo que você "quebre" a cara, a tentativa aconteceu.
Eu mesma confesso que às vezes entro nessa onda de pessimismo, escrevendo aqui já passei essa idéia várias vezes.
Precisava acontecer um tsunami social, uma grande onda envolvendo, de fato, todos os representantes dos homens sapiens, com a destruição total do preconceito em relação a participar, gerando o surgimento de uma sociedade de fato humana, fraterna, coletiva.
Por isso, Rodrigo Bonfim, o caminho, é longo, requer persistência, diálogo, exemplo, conhecimento real e esperança.
Quem dera que todo problema relacionado a participar ou não se resumisse no fato de ser (ou não) cego, surdo e mudo!
Lembrando Cazuza: "Olhe o mundo com a coragem do cego, entenda as palavras com a atenção do surdo, fale com a mão e com os olhos, como fazem os mudos!"
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