quarta-feira, 16 de março de 2011

Relatório mostra que investir no adolescente pode romper pobreza

Gife

As conclusões do último relatório global do Unicef “Situação Mundial da Infância 2011 – Adolescência: Uma fase de oportunidades” podem parecer um pouco óbvias para algumas pessoas, mas são imprescindíveis e estratégicas. Elas apontam que investir na proteção e no desenvolvimento da população mundial de 1,2 bilhão de adolescentes pode romper ciclos de pobreza e desigualdade.

Diferentemente de outras edições, o documento aborda desta vez a adolescência como um período de oportunidades, invertendo a lógica que costuma reduzi-la a uma fase de riscos e vulnerabilidades. “A adolescência é um momento crucial. Essa fase oferece uma oportunidade para consolidar os ganhos que obtivemos na primeira infância ou pode significar a possibilidade de se perder essas conquistas”, afirma o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake.

No entanto, o que se vê na prática está bem aquém dessa constatação. Por exemplo, mais de 70 milhões de adolescentes em idade de frequentar os anos finais do ensino fundamental estão fora da escola. No Brasil, as reduções na taxa de mortalidade infantil entre 1998 e 2008 significam que foi possível preservar a vida de mais de 26 mil crianças; porém, no mesmo período, 81 mil adolescentes brasileiros, entre 15 e 19 anos de idade, foram assassinados.

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Segundo o relatório, é na segunda década da vida que as injustiças aparecem de forma mais evidente. Os dados disponíveis comprovam que a iniquidade é um dos principais fatores que impedem que os adolescentes mais pobres e vulneráveis continuem sua escolarização e os expõem a situações de abuso, exploração e violência.

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