quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Empresário brasileiro é o segundo mais otimista da América Latina, segundo estudo

PEGN

Pesquisa do Grupo HSBC mostra também que os donos de pequenas e médias empresas do Brasil são os que mais pretendem contratar no próximo semestre

Boa parte das pequenas e médias empresas estão otimistas com o primeiro semestre de 2010, segundo pesquisa feita pelo Grupo HSBC com negócios de pequeno e médio porteempreendedor brasileiro é um capítulo encerrado e o cenário é extremamente positivo para 2010. O índice nos mostra que a confiança voltou ao nível pré-crise”, afirma Daniel Zabloski, diretor de pequenas e médias empresas do HSBC no Brasil. O índice médio dentre todos os entrevistados globais foi 111. De acordo com a metodologia, 200 representa o mais alto nível de confiança, 0 representa o mais baixo e 100, neutro. No levantamento anterior, o Brasil alcançou 127 pontos. localizados em mercados emergentes. O Brasil aparece no levantamento como o segundo país mais confiante da América Latina, com índice de 131 pontos, ficando atrás apenas do Panamá, com 136. Em seguida aparecem o México, com 105 pontos, e a Argentina, com 101. O estudo, que está na 7ª edição, acontece semestralmente e o Brasil foi incluído no levantamento em junho de 2009. “A crise para o

De acordo com a pesquisa, 16% dos empresários brasileiros entrevistados acreditam que o PIB do Brasil vai crescer mais de 4%; 14% acham que o PIB do Brasil vai crescer até 4%; 65% acreditam que o PIB do Brasil ficará estagnado; 4% acreditam que o PIB do Brasil diminuirá até 4%; e 2% acreditam que o PIB do Brasil diminuirá mais de 4%

Quando o assunto é recrutamento de funcionários, dentre os latinos, o Brasil é o país que mais pretende contratar no próximo semestre. No cenário global, destaca-se a região do Oriente Médio. Segundo a pesquisa, 7% dos entrevistados brasileiros querem aumentar em mais de 20% seu quadro de funcionários; 21% esperam aumentar em até 20% a equipe; 68% pretendem manter o quadro de funcionário atual; 1% pretendem reduzir mais de 20% de seu quadro; e 2% apenas pretende diminuir em mais de 20% seu quadro.

Em relação aos planos de expansão, globalmente há um número significativo de pequenas empresas que planejam aumentar os investimentos de capital, liderado pelo Vietnã (66%), Índia (49%) e Oriente Médio (47%). No Brasil, 15% pretendem investir significativamente em planos de expansão; 36% devem investir um pouco em planos de expansão; 41% querem manter o mesmo nível de investimento em planos de expansão; 5% acham que vão investir um pouco menos em planos de expansão; e 3% devem investir significativamente menos em planos de expansão.

Sobre a pesquisa
Participaram do levantamento mais de 6.342 empresas, sendo 300 delas no Brasil - de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. Os resultados são representados por meio de índices que variam de 0 a 200, em que 200 representa o mais alto nível de confiança, 0 representa o mais baixo e 100, neutro. A pesquisa foi realizada em 21 mercados: Brasil, México, Hong Kong, China, Malásia, Indonésia, Singapura, Vietnã, Índia, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Taiwan, Egito, Quatar, França, Turquia, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Argentina e Panamá.

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